Robert Schuman -
Nascido na Saxônia em 8 de junho de 1810, Schumann começou a compor, praticamente, aos sete anos de idade, embora na sua infância, também, tenha cultivado o hábito da literatura já que seu pai era bibliotecário. Foi estudante de Direito em Heidelberg e lá se inscreveu na classe de Justus Thibaut, professor de Direito Romano, filósofo e, também, amante da música. Seu conhecimento do pianista e compositor tcheco Ignaz Moscheles e sua admiração profunda por Nicoló Paganini acabaram por selar seu destino. Ao concluir seus estudos de Direito, Schumann dedicou-se, com entusiasmo, à carreira de pianista de concerto, mas, uma lesão na mão esquerda o impediu de prosseguir. Schumann, então, concentrou todas as suas energias na atividade de composição e no seu trabalho no Neue Zeitschrift für Musik (Novo Jornal da Música) de Leipzig, do qual foi diretor entre 1834 e 1844. Seus ensaios e críticas desempenharam papel importante no movimento romântico da época. Schumann foi um dos primeiros a reconhecer o gênio de Chopin, Brahms e da música instrumental de Schubert. Todas as composições publicadas por Schumann até 1840 (Op. 1 - 23) foram para piano e nelas está incluída a maior parte de suas obras importantes para esse instrumento, excetuando-se o seu único Concerto para piano e orquestra (em Lá menor, Op. 54) escrito entre 1841 e 1845.
Esse concerto, junto com a Fantasia em dó maior, Op. 17, escrita em 1836 e a série de variações "Estudos Sinfônicos" (doze estudos) são as mais relevantes entre as obras mais longas escritas para piano por ele, embora, também, tenha composto outras séries de variações e três sonatas.
Suas outras obras para piano compõe-se de breves peças de caráter, agrupadas em ciclos estruturados com títulos como "Papillons", "Carnaval", "Fantasiestücke" (peças fantásticas), "Kinderscenen" (cenas de infância), "Kreisleriana,"Novelletten", "Nachtstück" (noturnos), "Faschingsschwank aus Wien" (Carnaval em Viena). No "Álbum para os Jovens", publicado em 1848, estão agrupadas pequenas peças para crianças.
Schumann estudou de forma sistemática a música de Beethoven e de Bach, sendo evidente a influência desse último, no estilo de suas obras escritas a partir de 1842.