A Música de Câmara de Mendelssohn e Schumann

Felix Mendelssohn
A música de câmara de Mendelssohn inclui seis quartetos de cordas, dois quintetos, um octeto, um sexteto para piano e cordas e dois trios com piano, bem como uma sonata para piano e violino, duas sonatas para piano e violoncelo e algumas outras obras e arranjos menores.
Apesar de escrever com muita facilidade, sua sensibilidade para o colorido musical descritivo não encontra na música de câmara um terreno particularmente favorável. Constitui exceção, o octeto escrito em 1825, com o scherzo que é um magnífico exemplo do estilo inimitável de Mendelssohn e os Scherzos do trio com piano em Dó menor e do quarteto de cordas em Lá menor. Dos quartetos de cordas, destacam-se os dois em Mi bemol, Op.12 e 94 e, também, o quarteto em Fá menor, Op. 80, escrito, mais tardiamente, em 1847. Os dois trios com piano, em Ré menor Op. 49 e em Dó menor Op. 66 estão entre as mais populares obras de câmara de Mendelssohn.
Robert Schumann
As principais obras de câmara de Schumann foram compostas em 1842. Nesse ano escreveu três Quartetos de Cordas, Op. 41, sendo o Nº 1 em Lá menor, o Nº 2 em Fá Maior e o Nº 3 em Lá maior. Um Quarteto para Piano em Mi bemol maior Op. 47 e um Quinteto para Piano em Mi bemol maior Op. 44. Todos os seus quartetos de cordas evidenciam a influência de Beethoven, com os desenvolvimentos, muitas vezes, contrapontísticos. O terceiro quarteto de Schumann em Lá maior, é uma obra profundamente romântica. O Quinteto para piano Op. 44 é um exemplo de sua maturidade e estilo. Em 1840 escreveu uma Fantasia para Clarinete e Piano, Op. 73 e uma Romanze, para Oboé e Piano, Op. 94.