Música Moderna
As tendências musicais que surgiram da primeira metade do século XX em diante são conhecidas como Música Moderna e possuem um caráter, quase exclusivamente, experimental. Entre essas tendências podemos incluir o “Impressionismo”, o “Expressionismo”, o “Dodecafonismo” e o “Atonalismo”.
Enquanto no Barroco e no Classicismo se valorizava a Estética e no Romantismo a expressão dos sentimentos, as tendências do Modernismo eram, especialmente, a inovação e a criatividade. E seu desenvolvimento inclui a música concreta, a música aleatória e o minimalismo, geralmente, classificados de vanguardismo ou pós-modernismo.
Na música erudita, o "movimento impressionista" teve início na segunda metade do século XIX e continuou até metade do século XX. Assim como nas artes visuais, ele se focaliza na sugestão, ao contrário do “Romantismo” que se focalizava na ilustração da história, na “Música de Programa”. O “movimento impressionista” surgiu como uma reação aos excessos da era “Romântica”. Enquanto no "período romântico" foi marcado um uso dramático do sistema das escalas maiores e menores, a "música impressionista" se caracteriza no uso das dissonâncias com escalas não muito comuns. Sua forma mais comum é a escala de tons inteiros, formada somente por intervalos de um tom entre as notas, a escala “hexafônica”, uma organização melódica formada por seis notas musicais que não possuem um formato absoluto de distribuição intervalar.
Enquanto os compositores românticos usaram formas longas de música, como a “Sinfonia” e o “Concerto”, os compositores impressionistas preferiram formas menores de composição.
Já a "música expressionista" caracteriza-se pela emotividade intensa, extremas dissonâncias, podendo ser atonal, não tendo uma tonalidade preponderante; dodecafônica, sistema dos doze sons, criada por Schoenberg em 1920 e/ou serial, atonal livre.
O “Dodecafonismo” é um sistema de composição atonal baseado no emprego livre dos doze sons da escala temperada, criado pelo compositor Arnold Schoenberg, sendo mais tarde ampliado por Pierre Boulez e Milton Babbitt, surgindo, assim, o serialismo integral, onde os parâmetros de duração, timbre, altura e intensidade são ordenados
segundo os critérios de Schoenberg. Seus principais compositores além de Schoenberg foram Alban Berg e Anton Webern, estes, formadores da "segunda escola de Viena".
Os principais compositores da "música atonal" foram Scriabin, Debussy, Béla Bartok, Hindemith, Prokofiev e Stravinsky entre outros.