Messias – Händel
A composição do Oratório Messias, assim como a vida de seu compositor, se confunde com a própria história da música barroca, sendo difícil determinar quando uma começa e quando a outra termina. Não é por acaso que Händel ao lado de Bach, é um dos principais nomes da música deste período.
Escrito no verão 1741 em apenas três semanas, por Georg Friedrich Händel, com texto de Charles Jennens, tendo como base o texto inglês da Bíblia, o Oratório "Messias" é a mais famosa criação de Händel, estando entre as mais populares das obras corais da literatura musical. O Messias foi composto para ser apresentado em Dublin, Irlanda, o que de fato aconteceu em 13 de abril de 1742, numa sala de concertos .
Escrito no verão 1741 em apenas três semanas, por Georg Friedrich Händel, com texto de Charles Jennens, tendo como base o texto inglês da Bíblia, o Oratório "Messias" é a mais famosa criação de Händel, estando entre as mais populares das obras corais da literatura musical. O Messias foi composto para ser apresentado em Dublin, Irlanda, o que de fato aconteceu em 13 de abril de 1742, numa sala de concertos .
Händel, pessoalmente, regeu ou supervisionou as trinta e seis (36) apresentações do oratório que sempre ocorreram em março, abril ou maio . Apesar de a obra ter sido concebida para a Páscoa, a tradição de se apresentar o oratório anualmente na época do Natal foi introduzida na Grã-Bretanha, em 1791, pela Sociedade Ceciliana de Londres e nos Estados Unidos, em 1818, pela Sociedade Händel e Haydn de Boston (Manson Myers, Händel’s Messiah).
Händel o chamou simplesmente de Messias (sem o “O”) mas, a obra é conhecida popularmente como "O Messias". O objetivo dele não era tratar, especificamente, sobre Jesus Cristo, o Messias, como fez Bach em suas Paixões, mas, ainda que haja referências em recitativos e árias, Händel intencionou exaltar o Deus do Antigo Testamento:
"Intencionalmente, o oratório não apresenta a vida e Paixão de Jesus, mas, a contemplação épica e lírica da idéia da redenção cristã. A deidade que, finalmente, emerge deste grande trabalho é o triunfante Deus do Antigo Testamento, a quem Händel freqüentemente louvava em seus Oratórios, e não a Cristo, o Redentor, a quem ele, de maneira tão magnificente, evoca em uma de suas árias. E isto, a despeito do fato de que o Messias é essencialmente uma homenagem à redenção..." (Paul Henry Lang, George Frideric Händel).
"Intencionalmente, o oratório não apresenta a vida e Paixão de Jesus, mas, a contemplação épica e lírica da idéia da redenção cristã. A deidade que, finalmente, emerge deste grande trabalho é o triunfante Deus do Antigo Testamento, a quem Händel freqüentemente louvava em seus Oratórios, e não a Cristo, o Redentor, a quem ele, de maneira tão magnificente, evoca em uma de suas árias. E isto, a despeito do fato de que o Messias é essencialmente uma homenagem à redenção..." (Paul Henry Lang, George Frideric Händel).
Händel escreveu este oratório para quatro solistas (soprano, contralto, tenor e baixo) que não cantavam com o coro. Muitos coros têm solistas, especialmente, convidados para cantar os recitativos e árias. Na prática adotada por Händel, ele nunca usou exclusivamente um solista, mas, vários (sempre mais que cinco). Numa apresentação de 1743 em Londres, ele tinha oito (08) solistas e em 1750, seis (06) (Donald Burrows, Händel: Messiah) que faziam parte do coro, o que deixa claro a idéia de conjunto.
Händel organizou seu Oratório em três (3) partes:Parte 1 – apresenta a Profecia e o nascimento de Jesus.
Parte 2 – apresenta a paixão e Ressureição (Páscoa) culminando no “Hallelujah Chorus”.
Parte 3 – aborda o tema da Redenção (Pentecostes).
O Oratório Messias se tornou uma referência no repertório coral por ser o resultado da experiência do compositor com seus semelhantes e com Deus, que é a mensagem central da peça: um Deus amoroso que busca um relacionamento eterno com o homem.
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