O Contrabaixo
Instrumentos de Orquestra -
O surgimento do contrabaixo, originalmente, remonta no século XV na Itália, modelado a partir do “violone”, instrumento de cordas medieval. No decorrer dos séculos, foram feitas várias experiências no tocante a suas dimensões, estrutura da caixa de ressonância e número de cordas.
A partir do século XVIII, Domenico Dragonetti especializou-se na introdução da orquestra com o contrabaixo de três cordas. No século XIX, começou a ser usado o contrabaixo de quatro cordas.
O contrabaixo usado atualmente mede 1,82 m. de comprimento e possui 4 cordas afinadas em intervalo de quarta (mi, lá, ré e sol). Seu registro médio é de pouco mais de duas oitavas, começando pelo “mi” mais grave da escala. Para solos, utiliza-se, muitas vezes, um instrumento um pouco menor, que apareceram no século XVII. Às vezes, podem ter uma quinta corda, afinada em Dó superior ou também muito raramente em Sí 1.
O contrabaixo é considerado geralmente como o descendente moderno da família dos instrumentos de cordas, um violino baixo. Antes do século XX muitos contrabaixos tiveram somente três cordas, em contraste com as cinco a seis cordas típicas dos instrumentos da família das cordas na época ou as quatro cordas dos instrumentos da atual família dos violinos.
Para sua execução, empregam-se dois tipos de técnica de arco: o francês, mais comum, e o Simandl ou Dragonetti, de empunhadura especial, que proporciona maior peso do arco sobre as cordas do instrumento, extraindo delas um som mais forte . Em geral na música popular é executado sem o uso do arco, com as cordas sendo dedilhadas ( “pizzicato” ).
Indispensável na música sinfônica, o contrabaixo tem por função básica reforçar os baixos da orquestra.